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JBS explora mercado nos EUA e amplia margens antes de abrir capital no exterior

Por Ana Beatriz Bartolo

Investing.com – A JBS (SA:JBSS3) deve continuar procurando por oportunidades de aquisições no mercado, de olho em empresas que aumentem as suas margens no longo prazo e que reduzam a volatilidade trazida pelas commodities, segundo a Genial Investimentos. A companhia também planeja seguir fortalecendo a sua estrutura no mercado internacional, antes de pensar em abrir o capital na bolsa americana.

Às 13h58, as ações da JBS avançavam 1,57%, a R$ 31,76.

Nos Estados Unidos, a expectativa é que a normalização dos preços e spreads aconteça apenas no final de 2022, levando em consideração que o cenário por lá se mantém positivo, com alta demanda e oferta de animais. O principal desafio estaria relacionado com a falta de mão de obra, que impede a aceleração do processamento de carne no país.

Do outro lado do mundo, o mercado australiano começa a esboçar reação, após os prejuízos recentes gerados pela baixa disponibilidade de animais. A expectativa é que a situação seja normalizada a partir do segundo semestre de 2022.

No Brasil, as exportações continuam sendo o destaque das operações, impulsionado pelo aumento nos volumes e na melhora dos preços em dólar. A JBS espera que o ciclo doméstico comece a melhorar a partir do segundo semestre de 2022, superando a baixa disponibilidade do gado e com um possível retorno da demanda interna.

Os casos registrados da doença da vaca louca devem afetar o mercado apenas no curto prazo, como aconteceu em situação semelhante em 2019. Já o frete deve ficar mais caro, graças ao problema logístico que aconteceu nos portos brasileiros e que atrapalhou os envios da empresa.

Proteína à base de planta

Apesar de pequeno, o mercado de proteínas vegetais vem apresentando um bom crescimento nos últimos anos e a JBS acredita que pode conseguir margens de dois dígitos nesse segmento.

A empresa vem se preparando para isso, sendo detentora de 60% desse market share no Brasil. Além disso, a empresa também comprou na Europa a Vivera, terceira maior empresa do setor no continente, e nos EUA está investindo na expansão da sua marca OZO.