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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta terça-feira

Por Geoffrey Smith

Investing.com – O Bitcoin e outras criptomoedas quebram recorde de cotações após mais uma intervenção de Elon Musk. O Senado dos EUA se prepara para julgar Donald Trump pela segunda vez.

Equipe da OMS efetivamente descarta um acidente de laboratório como a origem da pandemia de Covid-19, e o petróleo se consolida acima de US$ 60.

Aqui está o que você precisa saber sobre os mercados financeiros nesta terça-feira, 9 de fevereiro.

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1. Bitcoin supera os US$ 48 mil
O preço do Bitcoin subiu para US$ 48.277 após a Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34) anunciar a compra de US$ 1,5 bilhão do ativo digital como uma medida de diversificação de tesouraria que encorajou as apostas na mais popular das criptomoedas.

Às 10h01, o Bitcoin subia 4,74% no dia para US$ 45.175, diminuindo o ímpeto da madrugada.

A volatilidade induzida pelas notícias sem dúvida não serve à ideia de que o Bitcoin é uma verdadeira reserva de valor, no sentido de que seu preço pode ser alterado pelo capricho de uma única pessoa, argumentou o economista-chefe do UBS Global Wealth Management, Paul Donovan.

Mesmo assim, a notícia deu um grande impulso às criptomoedas em geral, com Ethereum, Litecoin e Dogecoin apresentando grandes ganhos durante a noite.

2. Trump enfrenta julgamento de impeachment
O Senado começará o segundo julgamento de impeachment de Donald Trump, com pouco risco aparente de condenação para o ex-presidente, depois que os senadores republicanos aparentemente escolheram manter a disciplina partidária. O julgamento precisaria do apoio de cerca de 16 senadores republicanos para ser aprovado.

Tendo se dividido inicialmente sobre a questão da culpa de Trump (ou falta dela) ao incitar a invasão do Capitólio no mês passado, o Partido Republicano redescobriu sua unidade ao se unir por trás do argumento processual de que o caso é inconstitucional.

Como tal, a principal implicação para os mercados é até que ponto a condução em curso ajuda ou impede uma abordagem bipartidária da política para os próximos dois anos.

3. Ações devem abrir em queda
Os mercados acionários devem abrir ligeiramente em queda na terça-feira, tendo atingido novos recordes na véspera.

Por volta das 10h03, os futuros do Dow Jones, do S&P 500 e do Nasdaq caíam 0,22%, 0,18% e 0,12%, respectivamente.

É um dia tranquilo no front de dados, mas o calendário de balanço está pesado, com relatórios antes da abertura da Fidelity National Info, S&P Global e Du Pont de Nemours, o último deles já chegando acima das expectativas. Eles serão acompanhados pela Fox Corp, Willis Towers Watson e Coty, entre outros.

Após o fechamento, Cisco, Fiserv e Twitter divulgam os respectivos balanços.

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4. OMS absolve o laboratório de Wuhan
Uma equipe da Organização Mundial de Saúde (OMS) na China que está investigando as origens do vírus da Covid-19 disse que é extremamente improvável que ele tenha se originado em um laboratório, e é mais provável que tenha vindo de um hospedeiro animal.

“Nossas descobertas iniciais sugerem que a introdução por meio de uma espécie hospedeira intermediária é o caminho mais provável e que exigirá mais estudos”, disse Peter Ben Embarek, cientista de segurança alimentar da OMS, em entrevista coletiva.

Os comentários vão contra a teoria de que Covid-19 se originou no instituto virológico de Wuhan, a cidade onde ocorreu o primeiro grande surto no ano passado.

A imprecisão dos resultados da investigação tem mais probabilidade de agradar a Pequim do que a Washington e seus aliados, mas a pesquisa apoiada pela ONU enfatizou desde o início que não era seu mandato atribuir a culpa.

5. Petróleo estável; API no radar
A alta dos preços do petróleo bruto esfriou moderadamente após atingirem novas máximas de 13 meses durante a noite.

Às 10h05, os futuros do Brent caíam 0,1% a US$ 60,63 o barril, enquanto os futuros do petróleo WTI recuavam 0,12%, a US$ 57,90 o barril.

O aperto estrutural no mercado físico causado pela Opep e outros grandes produtores que mantêm o abastecimento fechado foi temporariamente agravado por uma greve na Líbia, que reduziu a capacidade de produção em suas instalações de exportação.

O American Petroleum Institute publica a atualização semanal sobre os estoques americanos às 18h30.